quinta-feira, 10 de janeiro de 2013



Alimentos para afastar a tristeza

Foto de castanhas

Apesar de não haver um consenso entre os especialistas, o fato é que vários trabalhos científicos têm apontado o poder de certos alimentos para espantar a tristeza, combater a depressão e a ansiedade e ainda melhorar o humor.

Alguns destes alimentos ajudam a melhorar o humor e até a combater a depressão porque estimulam a produção e a liberação de neurotransmissores, substâncias que transmitem impulsos nervosos ao cérebro e são responsáveis pelas sensações de bem-estar.

A produção e a liberação desses neurotransmissores podem ser comprometidas por alguns fatores como distúrbios fisiológicos e deficiências nutricionais.

Os três principais neurotransmissores relacionados com o humor são a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. A serotonina, responsável pela sensação de bem-estar, proporciona ação sedativa e calmante.Já a dopamina e a noradrenalina proporcionam energia e disposição.

A produção de serotonina é dependente da ingestão de alimentos fontes de triptofano - aminoácido precursor da serotonina - e de carboidratos. Já a dopamina e a noradrenalina são produzidas com o auxílio da tirosina, outro aminoácido importante na nossa alimentação. Vitaminas do complexo B e alguns minerais também estão envolvidos na modulação do humor.

Nossos níveis cerebrais dependem da ingestão de alimentos ricos em triptofano e de carboidratos. O triptofano, uma vez no cérebro, aumenta a produção do neurotransmissor.

Dietas ricas em carboidratos podem ser utilizadas como coadjuvantes no tratamento de melhora do humor. Isso ocorre principalmente em pacientes que durante o episódio depressivo perderam peso consideravelmente. Mas, mesmo com a relação entre carboidratos e humor comprovada, o consumo dos alimentos deve ser equilibrado e orientado por um profissional de nutrição, para evitar o ganho de peso excessivo.

Quando falamos em carboidratos, devemos ter cuidado com o consumo excessivo de doces, que a princípio pode favorecer uma melhora de humor, e depois, agravar um quadro de tristeza. Quando comemos açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta rapidamente e, com isso, o pâncreas produz mais insulina do que o normal.

Em excesso, a insulina acaba retirando mais açúcar do sangue do que deveria - provocando assim, hipoglicemia, que reduz a tolerância do organismo aos fatores que geram estresse. Uma alimentação pobre em nutrientes e cheia de açúcar, a longo prazo, tende a deixar a pessoa deprimida e cansada, pois o organismo se desgasta para metabolizar os alimentos e não tem a reposição dos nutrientes, que são o seu combustível.

Assim como o triptofano e os carboidratos, outros nutrientes também contribuem para manter o pique. Um deles é a vitamina B6, encontrada em boas doses nos cereais integrais, na semente de gergelim, na banana e no atum. Ela é integrante de uma enzima importante, que participa da produção dos neurotransmissores norepinefrina e serotonina e, conseqüentemente, ajuda a melhorar o humor.

Bom humor também precisa de uma ingestão adequada de selênio. Não podemos deixar faltar castanhas, nozes, amêndoas, trigo integral e peixes. Para se ter uma idéia, uma castanha-do-pará fornece 100 microgramas de selênio. A recomendação diária é de 55 por dia.

O folato ou ácido fólico também é uma potente vitamina antidepressiva. Encontrado no espinafre, no feijão branco, na laranja, no aspargo, na maçã e na soja. Sua deficiência no organismo tem sido associada à depressão em diversos estudos científicos.

De uma maneira geral, podemos dizer que para manter o alto astral é importante seguir uma dieta equilibrada, rica em carboidratos, proteínas, alimentos fonte de triptofano e tirosina, vitaminas e minerais. Não podem faltar cereias integrais, leguminosas (grão de bico, ervilhas e feijões), oleaginosas, carnes magras, peixes, ovos, leite, queijos magros, tofu, frutas e legumes. A ingestão adequada destes nutrientes nos garante níveis adequados de neurotransmissores no organismo, proporcionando o controle do humor.

Não existem alimentos ou nutrientes milagrosos, que alteram o nosso humor, sozinhos. Existe, sim, um conjunto de nutrientes e a opção de seguirmos um plano nutricional apropriado para favorecer o bom humor. Vale ressaltar também que muitas situações fisiológicas podem complicar a liberação e a produção dos neurotransmissores, mesmo quando o indivíduo segue uma alimentação adequada.


Fonte: Dr. Eduardo Gomes é médico geriatra, especializado em terapia ortomolecular. Dirige a rede de Clínicas Anna Aslan http://www.annaaslan.com.br/ Matéria encontrada no Yahoo e www.habitossaudaveis.com/alimentos-que-melhoram-seu-humor

Imagem: www.habitossaudaveis.com/alimentos-que-melhoram-seu-humor/


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Sugestão de sites:



Quanta diferença!!!!





 
 
Um punhado de sal e um de açúcar a primeira vista podem ser muito parecidos, principalmente quando o açúcar refinado encontra-se triturado, formando estruturas extremamente pequenas. Dependendo do açúcar pode parecer tão fino quanto o sal, principalmente se o sal estiver em uma região com pouca umidade.
Em dias úmidos percebe-se que o sal não se encontra tão soltinho no saleiro. O "empedramento" do sal de cozinha é aparentemente atribuível a traços de impurezas de cloreto de magnésio (MgCl2), que é higroscópico e a água absorvida por estas impurezas causa o empedramento. O açúcar também parece "empedrar" em alguns momentos. Sal e açúcar, de longe tão parecidos, mas na água...
 
Essas substâncias apresentam comportamentos diferentes na presença de água. Por quê?































Por que as lesmas derretem em contato com o sal?



As lesmas, assim como seus parentes próximos, os caracóis terrestres, são muito sensíveis à desidratação, ou seja, à perda de água pela superfície do corpo que permanece exposta ao ar. O sal de cozinha, por sua vez, é uma substância higroscópica, isto é, atrai fortemente a água. "Quando o sal é lançado sobre esses animais, ele absorve rapidamente a água do corpo deles, causando a destruição de células e tecidos, transformando seus corpos em uma massa viscosa, disforme, como se estivessem derretendo", afirma o biólogo Osmar Domaneschi, da USP. O sal, portanto, suga toda a água do corpo das lesmas, que são mais vulneráveis que os caracóis por não terem uma concha calcária para se proteger. Outros animais que enfrentam o mesmo problema com o sal - pela ação maldosa de certas pessoas - são os sapos, as rãs e as minhocas. Apesar de frágil, esse tipo de "pele" traz lá algumas vantagens para quem a possui. Por ser bastante permeável, ela é uma importante via de entrada e saída de gases, ajudando a suprir a necessidade respiratória desses animais - que nem sempre têm pulmões capazes de dar conta do recado. Além disso, a tal "pele" permite facilmente a excreção de substâncias que precisam ser eliminadas pelo organismo.
 
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