Curiosidades

 
Produtos de higiene pessoal


Todo dia, você acorda com péssimas notícias. Na sua boca, pode ter certeza, nasceu o embrião de uma cárie. Quanto à pele, não se iluda: milhões de bactérias aproveitaram a noite para um verdadeiro banquete à base de células descascadas, suor, gordura, um ou outro glóbulo sangüíneo e eventuais resíduos de pus, que são encontrados com fartura depois de várias horas sem lavagem. Os produtos dessa comilança irão inevitavelmente fermentar, causando mau cheiro, mais cedo ou mais tarde. Água, pura e simplesmente, não resolverá o problema. Para se garantir um bom dia, é preciso lançar mão dos ácidos graxos e aqui não se trata dos que estão presentes na gordura do leite e da manteiga no desjejum, mas dos componentes básicos de produtos como o sabonete, o xampu, o condicionador e a pasta de dentes. 


Conforme a combinação dessas substâncias gordurosas com outros ingredientes é que se criam as mais diversas fórmulas de beleza e higiene, responsáveis pelo faturamento de 19 bilhão de dólares, das cerca de 1000 indústrias cosméticas nacionais, no ano passado. Mas apenas os especialistas em Cosmetologia, área das Ciências Farmacêuticas que elabora essas poções perfumadas, sabem como a expectativa de cada um pode se transformar, ou não, em realidade diante do espelho pele macia, cabelos sedosos, sorriso mais branco, sem contar a sensação de frescor anunciada pelo desodorante. "É chocante mostrar a ciência que existe por trás de um mero banho", afirma a farmacêutica Maria Elisete Ribeiro, da Universidade de São Paulo, que há vinte anos estuda composições de cosméticos. "Isso porque as pessoas preferem acreditar que o produto pode fazer milagres. E ignoram as reações químicas disparadas na rotina de todas as manhãs.
"Quando você mergulha na banheira ou toma uma ducha, a água só consegue arrastar algumas partículas de sujeira, coladas na superfície do corpo. Pois todo tipo de poeira ou de germe, mal encosta na pele, fica grudado em uma película oleosa. Trata-se da melhor emulsão protetora de que se tem notícia a mistura do suor com a gordura secretada pelas glândulas sebáceas. O suor, como é ácido, dificulta a sobrevivência dos rnicroorganismos nocivos que, porventura, ousam se instalar na pele; já o sebo reveste a superfície, cobrindo certas brechas que poderiam servir de entrada para os germes. Ao longo das horas, porém, essa película engrossa, intercalando camadas de óleo e de sujeira. A pele fica cada vez mais pegajosa, e daí só tem um remédio o sabão."Ao aquecer a mais de 80 graus Celsius qualquer espécie de gordura com soda cáustica ou outra substância muito alcalina, eu realizo uma saponificação, ou seja, fabrico sabão", explica o farmacêutico Luiz Antonio Gioielli, da Universidade de São Paulo, que há quinze anos pesquisa os ácidos graxos, o elemento comum às substâncias gordurosas. 

"Nessa reação, formam-se moléculas com dois pólos, um solúvel em água e outro, em gordura." Em pleno banho, essas moléculas de sabão ficam cravadas em cada minúscula gota de água, deixando para fora a sua metade capaz de se ligar à gordura do corpo. Na realidade, ninguém molha o corpo por inteiro. Uma olhada pelo microscópio mostra que as gotículas de líquido se espalham distantes entre si sobre a pele. Mas tudo bem, porque as moléculas de sabão, alcalinas, atraem feito pequenos ímãs aquele sebo, que é ácido, com pH (índice de acidez) em torno de 4,5. Seqüestrada, a sujeira oleosa é conduzida pela água, até escoar pelo ralo. "Quanto mais alcalino é um sabonete, mais gordura ele consegue retirar", conta Gioielli. Sabonetes, aliás, sempre são alcalinos. Se fosse possível fabricar um sabão realmente neutro, ele não ofereceria vantagens, porque não limparia direito. O Ministério da Saúde pretende dar um prazo para que as indústrias retirem das embalagens esse adjetivo, usado erroneamente como sinônimo de inofensivo.

É verdade que, quanto menos alcalino é o sabonete, menos ele irrita a pele. Essa qualidade dependerá da proporção de gorduras animais e vegetais utilizadas como matérias-primas. "O balanço desses ingredientes também faz um sabonete ser mais duro ou mais macio", diz a farmacêutica Maria Elisete. Assim, os óleos derivados de animais com sangue quente se dissolvem em temperaturas mais elevadas do que óleos vegetais. Estes, em princípio, precisam ficar solúveis em temperaturas mais baixas para serem consumidos como fonte de energia pelas plantas e, por isso, são usados em sabonetes que derretem com facilidade.Um dos óleos mais aplicados nos chamados sabonetes finos é o de coco. Nove em cada dez estrelas nas prateleiras das perfumarias contêm esse ingrediente, idêntico ao da popular barra de sabão branco, usada para lavar roupa. "O óleo de coco, com seus doze átomos de carbono, assegura muitas bolhinhas de sabão", explica Maria Elisete. Espuma, contudo, não é sinal de limpeza. "Podem-se ter sabonetes sem um pingo de espuma, cujo efeito é apenas psicológico", garante a farmacêutica.
À massa de sabão propriamente dita, os fabricantes acrescentam ainda corantes, essências de perfume e uma boa dose de óleo livre, isto é, que não passou pela saponificação. Sua função é besuntar novamente a área da qual acabou de se tirar o sebo. Pois sem a sua gordura natural, a camada externa da pele apareceria tal qual é um forro de células mortas e esturricadas. Fora o problema da aparência, a pele seca é muito mais suscetível a irritações. É por isso que alguns discutem se não faria mal tomar banho com sabonete mais de uma vez por dia, costume de muitos brasileiros. No entanto, em condições normais, uma a duas horas depois de você ter saído do banho, sua pele já terá recuperado a oleosidade própria.Você molha a cabeça, espalha o xampu, massageia, deixa formar bastante espuma. O farmacêutico Artur Gradim, atual presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia, resume o processo: "Lavar bem os cabelos é uma questão de eletricidade". Frases sintéticas como essa são raras quando Gradim conversa sobre cabelos, seu assunto predileto, depois de ter acumulado mais de 25 anos de experiência em diversas indústrias de cosméticos, dedicando-se com mais afinco à pesquisa de tratamentos capilares. Segundo sua descrição minuciosa, cada um dos 300 000 fios de uma cabeleira é revestido por células transparentes, sobrepostas como as telhas de uma casa.
Ao escorregar fio abaixo, o sebo secretado pelo couro cabeludo não fica apenas na cutícula, como se chama essa cobertura incolor, mas entra nas frestas entre as células. "Graças a sua carga elétrica, o xampu ergue essas células para a limpeza", descreve Gradim. Os detergentes contidos em um xampu podem ser idênticos aos de um sabonete (quadro). Este, no entanto, por ser sólido, deixa resíduos presos na cutícula. Tais partículas desviam os raios luminosos, tornando os fios opacos. "Quando a cutícula está fechada, os cabelos brilham mais", conta o especialista. Quem acabou de lavar a cabeça, porém, está com as células que revestem os fios abertas, como galhos de uma árvore esbarrando uns nos outros. O atrito tem efeito certo: seus cabelos estão embaraçados.Se cabelos opacos e difíceis de pentear são sintoma de cutícula capilar aberta, então a receita de brilho e maciez é simples: basta fechar suas células. Nesse instante, entra em cena o condicionador.
Além de conter doses de ácidos graxos, para repor a oleosidade perdida com a primeira etapa da lavagem, o condicionador possui carga elétrica oposta à do xampu, ou seja, positiva. Explicada dessa maneira, a fórmula de cabelos bonitos parece simples. Mas não é. Como bem sabem os físicos, cargas opostas se atraem. Portanto, os cosmetólogos devem equilibrar a eletricidade dos componentes do xampu e do condicionador, de modo que o uso combinado dos dois produtos aproxime os fios na medida certa, sem arrasar o volume dos cabelos."As vezes a intenção é dar volume como nas fórmulas com proteínas" exemplifica o químico Sérgio Bianchini, pesquisador da Universidade de Campinas, no interior de São Paulo. "As proteínas se depositam sobre os fios, tornando-os mais encorpados." Bianchini, junto com o estudante de Química Luiz Claudio Pavani, vem estudando, há dois anos, a degradação do cabelo, especialmente pelo excesso de sol.
Esse é um dos temas, pode-se dizer, mais cabeludos da Cosmetologia, como pôde constatar Pavani, no final do ano passado, ao apresentar seu trabalho, com jeito tímido, a uma platéia de químicos de todo o país. Na ocasião, suas declarações foram recebidas com alguns protestos: "Nenhum produto é capaz de restaurar as pontas dos cabelos", disse o pesquisador no microfone. "Uma vez partido, um fio não tem conserto. Na ocasião, os fabricantes não gostaram do que ouviram, porque, nesse aspecto, dezenas de produtos prometem o impossível o fio de cabelo é uma longa linha de células mortas e não há como alterar um tecido morto.
O melhor que um xampu e um condicionador podem fazer por você é proteger os fios, evitando, por exemplo, que se quebrem com a mera escovação. Semanas depois, na Unicamp, o químico Bianchini reconheceu que fabricantes e pesquisadores usam a palavra restaurar com significados diferentes. "Para um bioquímico, restaurar seria recuperar a estrutura original", diz ele. "Os produtos de beleza podem recuperar a aparência, pois são cheios de truques. Os condicionadores têm polímeros, substâncias que formam uma capa sobre o fio. Esse filme artificial, tapa buracos na cutícula e força a união das pontas, como uma cola. " O disfarce dura até se lavar a cabeça de novo.As bactérias da boca são boêmias por excelência. Aproveitam a noitada para devorarem, mais do que nunca, restos de alimentos entre os dentes. Ao mesmo tempo, se reproduzem numa velocidade espantosa: de quinze em quinze minutos, cada bactéria se divide em duas.
A esbórnia é facilitada pela diminuição de saliva na madrugada afinal, esse líquido vive expulsando algumas bactérias, goela abaixo. De manhã, portanto, ninguém deveria acordar achando que tudo está em ordem. Pois, na boca, como em todo fim de festa, tem resto de comida e sujeira por tudo quanto é lado. Os fanfarrões, junto com esses restos, se depositam nos dentes e gengivas, criando a famosa placa bacteriana."Os dentes estão sempre interagindo com o ambiente", explica o bioquímico Jaime Aparecido Cury, professor da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. A placa bacteriana, no caso, deixa a saliva ácida, o que é péssimo para os dentes. Isso ocorre com maior intensidade se alguém ingere açúcar." A saliva e o esmalte do dente compartilham dois minerais, o cálcio e o fosfato, cuja tendência é passar do lugar mais alcalino para o mais ácido. Desse modo, quando o pH da saliva fica inferior a 5,5, ela começa a roubar cálcio e fosfato dos dentes. Com isso, depois de certo tempo, o equilíbrio ácido-básico volta a reinar. Então, os dentes podem até tomar de volta os dois minerais.No entanto, se logo de manhã, por exemplo, a pessoa toma seu café açucarado e sai de casa sem escovar os dentes, a degradação de substâncias pelas famintas bactérias reinicia.
No final, os dentes acabam perdendo mais minerais. Quando os dentes mais perdem do que ganham a batalha pelo cálcio e pelo fosfato, a cárie aparece. Ela é a própria desmineralização do esmalte", define Cury. Segundo ele, o flúor é a substância ideal para reverter o processo. Durante muito tempo, acreditou-se que o flúor protegeria os dentes ao reagir com substâncias do esmalte para construir uma verdadeira barreira de minerais. Assim, a saliva ácida passa a seqüestrar cálcio e fosfato dessa barreira, em vez de retirá-los do próprio dente. Além disso, hoje se sabe que o flúor deixa a saliva supersaturada de cálcio e de fosfato, acelerando a remineralização do esmalte.Jaime Cury é um velho defensor do flúor na pasta de dente. Há um ano e meio, desfrutou uma grande vitória, como assessor técnico do Ministério da Saúde: a Portaria número 21, a qual estabelece o padrão de 600 partículas por milhão (ppm) de flúor nas pastas de dente. Contudo, há flúor e flúor. Algumas formas químicas da substância reagem com o chamado abrasivo, o componente não-solúvel do dentifrício, normalmente à base de silício, que serve para retirar mecanicamente a sujeira, ao ser esfregado no dente.
A reação cria o flúor inativo, um flúor que não serve para nada. "Há dez anos, existiam cinco marcas no mercado brasileiro que anunciavam a presença de flúor", recorda Cury. "Dessas, porém, apenas uma marca continha flúor ativo. " A situação melhorou e muito. No ano passado, entre dezenove marcas analisadas, apenas duas, a Forhan7rsquo;s e a pasta infantil da Mônica, não passaram na prova de fogo.A batalha mais recente envolve os enxaguatórios que prometem dissolver a placa bacteriana. Um cuidadoso exame realizado pela equipe da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, acusou que os detergentes desses produtos podem inibir até 70% do flúor. E, então, volta-se praticamente à estaca zero. Como o xampu e o sabonete, a pasta de dente também possui ácidos graxos na forma de detergente, para amolecer a placa bacteriana e os restos de alimento.
"Esse detergente não pode fazer espuma, ou a pessoa engasgaria", esclarece o químico Heytor Panzerri, da USP, em Ribeirão Preto. Há vinte anos, ele busca fórmulas para a fabricação de dentifrícios mais baratos e eficazes. "Mas não importa a composição de uma pasta, quem faz o serviço pesado da limpeza é a escova de dentes", reconhece o pesquisador. "A função da pasta é apenas auxiliar." Por isso, costuma ser à base de gel, mistura de glicerina e água, que provoca o deslizamento das cerdas.A função do desodorante é evitar que bactérias, habitantes das axilas, estraguem, o seu esforço matutino para passar o dia inteiro limpo e, quem sabe, cheiroso. O suor aumenta durante o dia, para refrescar o corpo, aquecido pelo calor do sol. Mas esse líquido em si não tem o aroma desagradável graças ao qual leva má fama.
O mau cheiro é devido à degradação de seus componentes por tais bactérias. "Os desodorantes são combinações de álcool, bactericidas e essências perfumadas", descreve a cosmetóloga Maria Elisete Ribeiro, da USP. "Ao diminuir a quantidade de bactérias, diminui a degradação e o mau cheiro." A maioria dos produtos também é antiperspirante, ou seja, ataca o problema por duas frentes.Além de matar os germes, os antiperspirantes reduzem a umidade de que as bactérias sobreviventes tanto gostam. Ao usá-lo, sais de alumínio ou de outros metais tapam literalmente os poros"A área de aplicação é muito pequena e, por isso, não causa problemas no sistema de controle de temperatura do organismo", esclarece Maria Elisete. Essas moléculas têm um tamanho perfeito: embora sejam grandes demais para serem absorvidas, elas se encaixam na saída do suor. O líquido acaba sendo reabsorvido pelo organismo. Mas, no decorrer do dia esses sais de alumínio vão saindo dos poros, como rolhas de champanhe. Termina o efeito do antiperspirante. Às vezes, resta o perfume. Sua combinação com o suor degradado costuma ser terrível. Afinal, se um cheiro incomoda muita gente, dois podem incomodar muito mais.
Presente no site: http://super.abril.com.br/ciencia/reacoes-bom-dia-quimica-presente-atividades-dia-a-dia-439756.shtml
Leia mais: http://super.abril.com.br/ciencia/quimica-mistura-443424.shtml 


Como funciona um desodorante?
A descoberta dos desodorantes foi um alívio para quem transpira muito. Mas para saber sobre a composição destes heróis é preciso se informar sobre o que deixa seu suor tão mal cheiroso.

O ato de “suar” é uma forma que o corpo encontra para regular a temperatura e eliminar toxinas. O suor é composto por proteínas, aminas, ácidos graxos, cloreto de sódio, entre outros compostos orgânicos. Alguns deles possuem um cheiro natural nada agradável, como os ácidos graxos, por exemplo, e a ação de bactérias presentes em nosso corpo pode fazer tudo piorar. É aí que sentimos aquele odor horrível de “peixe podre”. Mas não se preocupe, pensando neste problema é que foram desenvolvidos os desodorantes e os antitranspirantes.

Os desodorantes com suas fragrâncias conseguem disfarçar os odores. A presença do composto peróxido de zinco promove a oxidação de aminas e ácidos graxos, esta ação inibe parte do cheiro emitido por estas substâncias. Desodorantes possuem também agentes antibacterianos para eliminar bactérias já presentes no corpo.

Mas se você é daqueles que precisam de uma ajudinha extra para aliviar o odor, então deve apelar para os antitranspirantes, que evitam que seu corpo transpire e definitivamente não produza bactérias. Os adstringentes presentes na composição agem sobre as glândulas sudoríparas, comprimindo-as, e o resultado você sente na pele.

Compostos derivados do elemento alumínio (Al), como o Cloridrato de alumínio e Cloreto de alumínio hidratado, são alguns dos ingredientes desses milagrosos inibidores do mau cheiro.


Adsorver x absorver










Adsorver e absorver, quimicamente falando, são palavras que se diferem no comportamento frente a outras substâncias.

 Adsorver: adesão (fixação) de moléculas de um fluido (o adsorvido) a uma superfície sólida (o adsorvente).

 Absorver: recolher em si, aspirar, sorver, sugar, embeber-se de.

 O ato de absorver refere-se à ação de recolher, por exemplo, uma esponja absorve água, mas o líquido sai facilmente quando ela é espremida, o que não ocorre com a adsorção.

Um ótimo exemplo de substância adsorvente é o carvão ativado. Ele é usado nas Estações de Tratamento de Água (ETA’s) para retirar impurezas contaminantes como material orgânico, gases e partículas menores. A água, após passar pelos filtros de carvão ativado, sai límpida e sem cheiro. É mágica? Não.

A área de superfície do carvão ativado dá a ele vários lugares de ligação (poros). Quando certas substâncias químicas passam próximas da superfície do carvão, unem-se a ele e ficam aprisionadas. Dizemos que o carvão possui alta porosidade e por isso se torna um adsorvente.

Podemos perceber então que as palavras adsorver e absorver são parecidas apenas na escrita, pois equivalem a processos bem diferentes.


O que é um aditivo?
Para os alimentos industrializados ganharem a forma como chegam às prateleiras de supermercados, precisam contar com substâncias químicas denominadas de aditivos.

Os aditivos se definem como substâncias dotadas ou não de valor nutritivo intencionalmente adicionadas aos alimentos com a finalidade de impedir alterações, manter, conferir ou intensificar seu aroma, cor e sabor, modificar ou manter seu estado físico.

Pequenas porções de aditivos, quando acrescentadas nos alimentos, garantem visual e aspecto favoráveis ao consumo do produto. Vejamos as principais substâncias adicionadas para melhorar a aparência de alimentos e garantir a saúde ao consumidor.

Antioxidantes: a margarina e outros produtos gordurosos possuem a desvantagem de ficarem rançosos quando ficam armazenados por muito tempo. Os antioxidantes foram criados para amenizar esta característica comum dos produtos gordurosos, uma vez presentes, retardam a ação do oxigênio sobre o produto.

 Conservantes: inibem o aparecimento e reprodução de micróbios e por isso são adicionados a alimentos para auxiliar na conservação dos mesmos.

 Acidulantes: proporcionam uma maior acidez ao produto, dificultando o ataque de micro-organismos e consequente deterioração.

 Corantes: agora entra o aspecto visual do produto, a indústria usa de artifícios para chamar a atenção: na seção alimentícia, um alimento colorido e com aspecto saudável ganha a preferência do consumidor. São os corantes que garantem este aspecto, se não existissem, como as balas, pirulitos e guloseimas em geral ficariam tão atrativas às crianças? A variedade de cores desses produtos é um dos estímulos ao consumo.

 Espessantes: já reparou que alguns alimentos possuem uma consistência característica, como por exemplo, o creme de leite, os iogurtes, as geleias. Graças aos chamados espessantes os produtos adquirem a viscosidade desejada pelo fabricante.

 Estabilizantes: aditivo para garantir que o produto não perca as características (cor, consistência, etc.) adquiridas durante seu processamento.


Odor de moeda na mão
Ao manipular moedas por certo tempo você poderá notar um cheiro desagradável em suas mãos. Os odores produzidos durante esse manuseio têm a ver com as reações químicas que ocorrem entre o suor das mãos e o metal componente das moedas (Cobre, Níquel, Prata, etc).

Mas por que em algumas pessoas os odores produzidos durante a atividade são mais fortes que em outras? Muitos fatores podem estar envolvidos, como, por exemplo, a alimentação do indivíduo. Aqueles que se alimentam de muitas proteínas tem o odor acentuado quando manipulam moedas, já aqueles que seguem uma dieta sem carne e queijo (alimentos proteinados) são menos afetados pelo cheiro nas mãos.

A dieta rica em proteínas acarreta em suor composto de nitrogênio e amônia, e esses, ao entrar em contato com o cobre presente nas moedas, reagem produzindo o cheiro desagradável.


O vidro é sólido?

Mas se o vidro não possui moléculas que caracterizam a classe de sólidos, certamente se classifica com um líquido. Essa seria uma dedução viável, se não levássemos em consideração o óbvio: você já viu alguma porta de vidro escorrer?

Comecemos com a definição: Substância amorfa é aquela que não possui uma ordenação (organização) espacial de suas moléculas, ou seja, os átomos se encontram desorganizados. É claro que para visualizar esse aspecto você teria que utilizar um microscópio, mas o fato é que um material denominado de amorfo não é considerado sólido.

O vidro é obtido através do resfriamento instantâneo de líquidos superaquecidos até o ponto de rigidez sem que haja uma cristalização do material. Algumas pessoas levam em consideração este procedimento, e classificam o vidro como líquido de alta viscosidade.
Mas se nos basearmos no processo de obtenção dos compostos amorfos (materiais derretidos que passam por resfriamento brusco), veremos que se classifica como um sólido amorfo. E então, qual dessas classificações você acha mais viável? As duas seria a resposta certa, por que na verdade o vidro é considerado um líquido de viscosidade elevadíssima ou um sólido amorfo.



O vidro é um material inorgânico, cujo elemento básico é a sílica encontrada em abundância na areia, que se une a óxidos fundentes, estabilizantes e substâncias corantes para formar o silicato.

O vidro se forma pelo supercongelamento de um líquido, esse fenômeno ocorre quando a temperatura ultrapassa o ponto de congelamento antes que a solidificação tenha início. Quando um líquido chega a esse ponto, sua viscosidade torna-se muito alta e ele se torna semelhante a um sólido, com maior dureza, rigidez e forma constante.

Antes de ser produzido artesanalmente o vidro já existia na natureza, ele é formado pela junção de elementos comuns da crosta terrestre. Os vidros podem se classificar de acordo com sua origem:

Vidro natural: também denominado de rocha vítrea, é formado a partir de rochas vulcânicas. Um exemplo é a obsidiana, encontrada em antigas regiões vulcânicas da Hungria e do México, relatos pré-históricos indicam que essa rocha já era usada desde o ano 8000 a.C., em armas rudimentares e amuletos.

Vidro Sintético: alguns acreditam que foi descoberto através de fogueiras à beira mar. O calor gerado pelo fogo transformou a sílica presente na areia da praia e outros componentes em vidro. Essa descoberta tem data estimada em 4000 a.C., essa datação se baseou em objetos de vidro encontrados em antigos túmulos egípcios.

O vidro é composto de 96 % de sílica, mas existem variados tipos de vidros que apesar de serem originados da mesma base (sílica), possuem composições diferentes como: vidro sódio-cálcico, vidro boro-silicato, cristal (contém óxidos).

Os vidros usados em embalagens (frascos, garrafas) e em vidros de carro é o vidro sódio-cálcico, já o vidro do tipo cristal contém 24 a 32 % de óxido de chumbo e é usado para fabricar taças, copos e peças artesanais.

O vidro boro-silicato é aplicado em utensílios domésticos (panelas), possui a característica de resistir ao choque térmico, além de possuir uma beleza atrativa.


Fogo fátuo

Quem passar diante de um cemitério à noite poderá se deparar com uma situação amedrontadora: labaredas de fogo vindas dos túmulos. Muita gente já narrou este fato como sendo a visão de fantasmas vindos do além, será que realmente existem? Se não, como podemos explicar este misterioso fenômeno?

A emissão de fogo é a mais pura verdade e tem até nome: fogo fátuo. A explicação científica para o mistério vem da substância Fosfina: substância orgânica proveniente da decomposição de cadáveres (material orgânico). Possui fórmula PH3, se apresenta como um gás incolor de alta inflamabilidade. Esse gás se queima exposto à temperatura ambiente e, quando presente na superfície dos túmulos somado ao clima quente, ocorre a formação de labaredas de fogo.

E nem tente correr! Se você fizer isso o medo só vai aumentar, pois o fogo continuará a te perseguir. Quando realiza a ação de correr, o ar se desloca devido ao movimento de seu corpo, e então o fogo irá em sua direção.

Existem outros ambientes assustadores onde o fogo fátuo se faz presente: superfície de lagos e pântanos. Neste caso não existe presença de cadáveres humanos, mas a matéria orgânica proveniente da decomposição de vegetais e animais mortos, é responsável por exalar gás metano (CH4). Em razão da alta volatilidade, este gás pode entrar em combustão em ambientes abafados e gerar incêndios nestes locais.

 

Qual a diferença entre pilhas ácidas e alcalinas?

 A durabilidade. As pilhas alcalinas duram cerca de cinco vezes mais que as pilhas ácidas, elas funcionam com uma pasta básica de NaOH e as pilhas ácidas com uma solução ácida de NH4Cl. O Hidróxido de sódio (NaOH) possui maior condutividade elétrica e conseqüentemente vai transportar energia mais rapidamente.



Por que algumas pilhas são recarregáveis e outras não?

 Uma pilha pode ser recarregada quando todas as suas semi-reações forem reversíveis. As pilhas não recarregáveis são conhecidas como descartáveis e são aquelas em que ocorre semi-reação não reversível.



Qual a pilha usada nos marcapassos cardíacos?

 A pilha de lítio causou uma revolução na medicina após ser empregada nos marcapassos, elas foram escolhidas pela propriedade de serem pequenas e leves (pesam cerca de 25 gramas).

As pilhas de lítio são muito duráveis e chegam a funcionar até 8 anos.



O que distingue pilhas de Baterias?

 É comum usarmos os termos pilhas e baterias sem fazermos distinção desses dois objetos, mas o que exatamente os difere? A pilha é um sistema com dois eletrodos e a bateria é um conjunto de pilhas ligadas em série.



 Por que a chama do fogão é azul?
Agora, se a chama do fogão emite um vermelho-amarelado indica que o gás está acabando e a combustão não foi completa. Nesse caso houve um desbalanceamento na reação entre o combustível GLP e o comburente oxigênio.

Quanto à coloração da chama, essa indica a intensidade da mesma. A cor azul indica uma chama mais intensa, ou seja, mais quente. Já a cor amarela tendendo para o vermelho implica em uma chama mais fria. Se compararmos a chama da vela com a do fogão, qual seria a que emite maior quantidade de calor? Quanto mais azulada mais quente, sendo assim, a do fogão ganha, uma vez que a vela produz flama amarela.

Na chama do fogão só há queima de gases, portanto ela não gera resíduos (fumaça). Já a chama de uma vela tem composição diferente, o combustível nesse caso é a parafina derivada do petróleo e rica em carbonos. A parafina quando se queima produz carvão como resíduo, esse se volatiliza na forma de um pó muito fino conhecido como fuligem. Portanto, a chama produzida, além de luminosidade vermelha-amarelada, emite também fumaça rica em resíduos de carbono.


Mas por que a maçã apodrece de dentro para fora?
Tudo se explica pela estrutura desta fruta. Próximo à semente existem espaços vazios, um lugar ideal para alojar fungos. É possível que a maçã contenha fungos desde sua formação, e mesmo que seja colhida e transportada para câmaras frias, não se pode evitar que fique podre por dentro. Portanto, a refrigeração é inútil, e quanto maior for o tempo de permanência nas câmaras, maior será a chance de desenvolvimento de fungos.

O processo de putrefação pode ser mais comum em períodos chuvosos: a água absorvida pela superfície da maçã é transportada até o bulbo, a umidade facilita o desenvolvimento de micro-organismos.

O mesmo ocorre com as cebolas, só que nessas, a deterioração é causada por bactérias.
http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/curiosidades-quimicas/6/#listaartigos

Você sabia? 
 
A vitamina D é fixada no organismo através de reações de fotoquímica, ou seja, é necessário luz solar para a sua realização. Para vixar a vitamina D é necessário tomar sol.
As armas químicas são usadas desde a primeira guerra mundial. E teve grande uso na segunda guerra mundial, pelo nazistas, contra os judeus, nas câmaras de gases.
A ausência de vitamina A, acarreta a cegueira noturna, também conhecida como xeroftalmia.
A ausência de vitamina C provoca o sangramento das gengivas e possível perda dos dentes, também conhecida como escorbuto. Esta doença era muito comum nos marinheiros.
O KCl e o NaCl, quando misturados, podem ser classificados como uma solução sólida.
O gás oxigênio induz a convulsões, quando em altas concentrações. Como peróxido, superóxido e ozônio é razoavelmente tóxico.
O lítio é usado farmacologicamente para tratamento de pacientes maníaco-depressivos. E é levemente tóxico.
Fonte: http://www.quiprocura.net/vcsabia.html


Banho-Maria 



O famoso Banho-Maria, utilizado até hoje quer seja para um simples cozimento em nossas casas ou como sofisticados banhos termostáticos nos laboratórios, tem mais de 1700 anos de história.

Originalmente, este equipamento foi concebido no ano de 300 depois de Cristo aproximadamente, por uma alquimista egípcio-caldaica de nome Maria, mais conhecida como "A Judia". Maria desenvolveu vários equipamentos para sublimação, destilação, decantação e separação de materiais, utilizados na constante busca dos alquimistas pela pedra filosofal - capaz de transformar qualquer metal, impuro, em ouro alquímico, puro.

É interessante notar que os conceitos de calor só foram introduzidos no século XVI, e mesmo o primeiro termômetro foi idealizado muito tempo depois. Os antigos conheciam o "calor" como uma forma de energia divina, vinda do fogo, que era também considerado sagrado, e tinham apenas noções de suas implicações e utilizações.

Fonte: http://alkimia.tripod.com/curiosidades/banho_maria.htm

 Latinha Inteligente




As latinhas inteligentes usadas para refrigerantes e cerveja gelam o produto em 15 segundos, sem precisar de geladeira. As chamadas latinhas inteligentes criadas na Coreia do Sul são um tipo de aplicação muito interessante dos fenômenos físico-químicos de trocas de calor. Estas latas se aquecem ou se resfriam. 
Dentro da lata há uma serpentina cheia de gás carbônico sobre alta pressão. Ao abrir a lata, o gás é liberado, acarretando um rápido resfriamento, que gela a bebida contida na lata. 
Existem também os recipientes que aquecem seu conteúdo. É usado em sopas, leite e café.
Esta ideia foi muito utilizada durante a Segunda Guerra Mundial, para fornecer comida quente aos soldados nos campos de batalha.
Para o aquecimento, são usadas várias reações que liberam calor (exotérmicas), como:
CaO  +  H2O → Ca(OH)2  
2 Al  + Fe2O3 → Al2O3 + 2 Fe
Fonte: http://www.soq.com.br/curiosidades/c43.php
 
Vela mágica

 
 
Sabe aquela vela de aniversário que a gente cansa de assoprar e sempre acende de novo? Pois de mágica só tem o nome. O mistério do seu funcionamento é pura química.
A vela comum é composta por duas partes: a cera e o pavio. Quando acendemos o fósforo e colocamos fogo nesse pavio, que é feito de algodão, instantaneamente o calor derrete a cera. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o combustível dessa queima não é a forma líquida ou sólida da cera, mas sim o seu vapor. Assim, o algodão do pavio, que é cheio de pequenos poros, absorve o vapor da cera para que ele não deixe a chama da vela se apagar. Pelo menos até que alguém a assopre.
No caso da vela mágica, o pavio de algodão contém magnésio, metal que inflama à temperatura bem baixa. Assim, mesmo quando a vela é assoprada, ainda resta energia suficiente para que o magnésio queime. Por sua vez, a queima do magnésio produz energia suficiente para que o vapor da cera também inflame. Como resultado desse troca-troca de energias, a vela mágica reacende. Haja fôlego!

 
O vidro que não corta

 

O principal problema dos primeiros veículos eram os pára-brisas. Quando ocorriam acidentes, o pára-brisa estilhaçava-se feriando os ocupantes. 
A produção industrial de automóveis só começou em 1908, mas, antes disso, já havia vários modelos nas ruas e também acidentes de trânsito. Um dos maiores problemas de segurança da nova máquina era o pára-brisa que se estilhaçava ferindo os passageiros. Este problema foi resolvido em 1903, sem querer, pelo químico francês Edouard Benedictus (1873-1930). Ele deixou cair um vidro de nitrato de celulose em seu laboratório em Paris.   Apesar do frasco se quebrar, os vidros permaneceram unidos, como se colados. Benedictus notou que o vidro ganhara uma película interna, formada pela evaporação da água com celulose. Dias depois, leu a notícia de um acidente em que os ocupantes de um carro tinham-se cortado com os cacos do pára-brisa. Percebeu, então, que com a película recém descoberta poderia ser fabricada uma peça mais segura. Com ajuda de uma prensa tipográfica, fez o primeiro vidro de segurança, batizado de tríplex por ter três camadas: duas externas, de vidro, e uma interna, de nitrato de celulose. O invento foi patenteado em 1909, imediatamente virou um sucesso, sendo produzido em escala industrial.


Desidratação de alimentos

Uma visita ao supermercado e lá estão eles, incluem tomates, bananas, maçãs, carnes, ovos, entre outros. Estamos falando dos alimentos desidratados, há quem diga que são muito melhores do que os convencionais. Será mesmo que a perda de água faz um alimento ficar mais saboroso? O sabor fica mais acentuado, e o melhor, as vitaminas e proteínas continuam intactas. Como é possível retirar água de alimentos sem retirar também seu sabor?
O princípio usado é a sublimação (passagem do estado sólido para o gasoso). Primeiramente o alimento precisa ser congelado, a água congelada presente nas células do alimento passa diretamente do estado sólido para o gasoso. Como? Esse processo ocorre em câmaras onde a temperatura aumenta e a pressão do ar diminui. Por esse motivo os microcristais de gelo evaporam sem romper as estruturas moleculares.

Vantagens da Liofilização:
Mantém propriedades nutritivas do alimento: isso é possível porque a liofilização não rompe as membranas das células de proteínas e vitaminas.
Conservação do alimento: a retirada de água faz com que ele se conserve por mais tempo. Alimentos se estragam pela presença de bactérias que necessitam de água para sobreviverem, ausência de água implica também em extinção de micro-organismos indesejáveis.
Facilidade no transporte: essa é a vantagem que chamou a atenção de Missões espaciais. Alimentos desidratados são usados para alimentar astronautas, o espaço limitado dentro das naves espaciais fez deste alimento uma solução.
A leveza adquirida pela remoção da água faz dos alimentos desidratados a melhor opção para suprimentos de militares e de acampantes, a facilidade no transporte conta muito nesses casos.

Produção de sabão

O processo para se obter o sabão é uma das mais antigas reações químicas. Suspeita-se que sua origem foi a partir da prática de se ferver gordura animal contaminada com cinzas, uma espécie de coalho se forma durante o processo, esta seria uma das descobertas mais importantes da história.
Por volta do ano de 23-79 d.C, o historiador romano Plínio, o Velho, deixou registrado o método de obtenção do sabão duro e mole, e a partir do século XIII iniciou-se a fabricação em larga escala.
Só alguns anos mais tarde, através do químico francês Michel-Eugène Chevreul (1786-1889), foi possível constatar que a formação do sabão se dava em virtude de uma reação química.
O sabão já teve outras utilizações além da limpeza, os Romanos o usavam numa mistura com emplastros para tratar queimaduras e ferimentos. Nessa época, somente pessoas a serem homenageadas podiam se banhar com sabão.
Agora uma pergunta bem interessante: qual veio primeiro, o sabão ou a prática de lavar roupa? Em tempos remotos, a lavagem de roupas era feita de modo bem diferente. Hoje temos acesso a detergentes, amaciantes, alvejantes etc., há muitos anos não existia nada disso e a saída era usar de artifícios nada convencionais. Acredite se quiser, as roupas eram lavadas com urina. Isso mesmo, a urina humana era usada junto à água para limpar vestimentas.
A ideia tem fundamentação científica: a urina possui em sua composição química o amoníaco, substância usada nos dias atuais para a composição de alvejantes. Graças à evolução dos produtos podemos usufruir hoje de roupas com cheirinho de limpeza, viva a modernidade!
O processo para se obter o sabão é uma das mais antigas reações químicas. Suspeita-se que sua origem foi a partir da prática de se ferver gordura animal contaminada com cinzas, uma espécie de coalho se forma durante o processo, esta seria uma das descobertas mais importantes da história.
Por volta do ano de 23-79 d.C, o historiador romano Plínio, o Velho, deixou registrado o método de obtenção do sabão duro e mole, e a partir do século XIII iniciou-se a fabricação em larga escala.
Só alguns anos mais tarde, através do químico francês Michel-Eugène Chevreul (1786-1889), foi possível constatar que a formação do sabão se dava em virtude de uma reação química.
O sabão já teve outras utilizações além da limpeza, os Romanos o usavam numa mistura com emplastros para tratar queimaduras e ferimentos. Nessa época, somente pessoas a serem homenageadas podiam se banhar com sabão.
Agora uma pergunta bem interessante: qual veio primeiro, o sabão ou a prática de lavar roupa? Em tempos remotos, a lavagem de roupas era feita de modo bem diferente. Hoje temos acesso a detergentes, amaciantes, alvejantes etc., há muitos anos não existia nada disso e a saída era usar de artifícios nada convencionais. Acredite se quiser, as roupas eram lavadas com urina. Isso mesmo, a urina humana era usada junto à água para limpar vestimentas.
A ideia tem fundamentação científica: a urina possui em sua composição química o amoníaco, substância usada nos dias atuais para a composição de alvejantes. Graças à evolução dos produtos podemos usufruir hoje de roupas com cheirinho de limpeza, viva a modernidade! 
Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/curiosidades-quimicas/4/#listaartigos 



Fermento químico X fermento biológico

       X      

O fermento é um ingrediente muito utilizado na cozinha. Graças a ele, podemos provar alimentos macios, de digestão fácil e sabor agradável. Quando é adicionado à massa, ocorrem vários processos (químicos ou biológicos), que acabam produzindo compostos gasosos. Esses gases expandem a massa dos pães e bolos e dão origem a pequenos buracos, que a torna macia.  A diferença entre o fermento químico e o biológico está em sua composição: o químico é constituído de bicarbonato de sódio (NaHCO); e o biológico apresenta um fungo do tipo levedura.  No fermento químico, as reações de decomposição ocorrem quando o bicarbonato gera gás carbônico e água, fazendo com que a massa aumente seu volume. Essa reação é auxiliada pelo aumento de temperatura e só cessa quando todo o fermento reage. Já o fermento biológico, para reagir, precisa de glicose, que alimenta a levedura: o fungo ingere a glicose, e seu metabolismo a transforma em gás carbônico e álcool, que, com o calor, expande a massa. Porque o fermento biológico é formado por um organismo vivo, as condições de produção da massa devem ser mais controladas: a temperatura, por exemplo, precisa estar entre de 30 a 50°C — é por isso que deixamos a massa feita com fermento biológico crescer antes de ser assada, enquanto a que é produzida com fermento químico deve ir logo ao forno.


O bicarbonato de sódio em meio aquoso sofre a seguinte ionização:
 
NaHCO----> Na+ + HCO3-

HCO3- + H2O --- > H2CO3 + OH-

H2CO3 --- > H2O + CO2

 Torna-se compreensível a forma de produção do dióxido de carbono CO2. Podemos entender então que, quando aquecido, o carbonato decompõe-se em dióxido de carbono que é o gás que forma as bolhas. Alguns fabricantes usam o bicarbonato de amônio no lugar do bicarbonato de sódio. O efeito é o mesmo, pois é o ânion presente nas duas substâncias o responsável pelo processo.
 Tomando o bicarbonato de amônio, a equação após o aquecimento pode ser representada da seguinte forma: 
NH4HCO3(S)   --->   NH3 + H2O  + CO2


Reações que ocorrem na fermentação do pão 
Fórmula da sacarose: C12H22O11    
glicose ou frutose: C6H12O6     
etanol: C2H5OH
              
Sacarose + H2O --->    glicose + frutose
Glicose ou frutose --->   etanol + gás carbônico



Mar Morto
Com uma superfície de aproximadamente 1050 km2, correspondente a um comprimento máximo de 80 quilômetros e a uma largura de máxima de 18 km, é alimentado pelo Rio Jordão e banha a Jordânia, Israel a Cisjordânia. 
Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço da sua superfície, em grande parte por causa da exploração excessiva de seu afluente, única fonte de água doce da região, para além da natural evaporação das suas águas. Porém especialistas afirmam que o Mar Morto não acabaria nem hoje nem no futuro. 
O Mar Morto tem esse nome devido à grande quantidade de sal por ele apresentada, dez vezes superior à dos demais oceanos. Os oceanos têm em média, por 100 ml de água, 3 g de sais, no Mar Morto essa taxa é de 30 a 35 g de sal por 100 ml de água. 
O Mar Morto contém a água mais salgada do mundo. Essa grande quantidade de sal aumenta sua flutuabilidade, e os banhistas bóiam facilmente.
Flutuabilidade: Devido à elevada concentração de sais dissolvidos na água, a densidade do Mar Morto é muito maior do que a de outras concentrações de água onde se possa flutuar (o que faz o boiar muito mais fácil). Se você entra no Mar Morto, se sente como se estivesse flutuando em cima da água, não se surpreenda se você experimentar uma sensação semelhante quando utilizar os produtos do sal do Mar Morto em sua banheira. e acne.
Sais do Mar Morto: Os sais do Mar Morto são usados em sais para banho, esfoliações, sabonetes e cosméticos. Os sais são freqüentemente infundidos com óleos aromáticos, como lavanda, rosa ou eucalipto. Os sais do Mar Morto estão disponíveis em diferentes graus, a partir de grãos finos (0-2mm) até grossos (2-4mm). Se você fizer seu próprio esfoliante de sal (através da mistura do sal com óleos aromáticos), não se esqueça de
Para psoríase, eczema e vitimas de acne: Durante anos, portadores de psoríase têm visitado o Mar Morto para achar alívio a sua condição. A psoríase causa manchas vermelhas grandes, escamação da pele, coceira que às vezes até sangra e rachaduras. Em casos graves, a psoríase é muito dolorosa e pode até inflamar as articulações. Embora o processo pelo qual os sais do Mar Morto aliviam a psoríase não seja bem compreendido, há uma forte evidência histórica que imersões regulares trazem, pelo menos, algum alívio temporário. Os sais do Mar Morto têm também a reputação de ajudar aqueles que sofrem de eczema
usar grãos de sal que não sejam muito grandes - grãos finos ajudam a melhor esfoliar a pele. Os maiores são mais bem utilizados como sais para banho.
Benefícios: Alguns dos benefícios do uso dos produtos do sal do Mar Morto incluem:
Esfoliar células mortas da pele. O sal atua como um forte tratamento para pele, já que retira as camadas de células mortas que ficam sobre sua pele. 
Limpa seus poros. À medida que o sal esfolia suavemente a pele, ele retira óleos e sujeiras de seus poros.
·     Estimula a circulação sanguínea. A abrasão gentil estimula a circulação sanguínea da área.
·    Elimina toxinas. Essas toxinas liberadas através de sua pele são removidas quando você a lava com o sal.
Lama do Mar Morto: Quando o Mar Morto evapora, a lama do fundo do mar é removida, purificada e embalada. As pessoas usam a lama do Mar Morto para fazer máscaras faciais. Quando aquecida, a lama também proporciona alívio para a artrite e dores em juntas e músculos.
Tenha em mente que os produtos provindos do sal do Mar Morto podem irritar quaisquer cortes ou arranhões na pele devido a seu alto teor salino. Então melhor não brincar com o gatinho antes de tomar banho!
O Mar Morto, localizado no Oriente Médio, é um enorme lago, no qual se encontra a água com maior teor de sal do planeta. No Mar Morto uma pessoa flutua sem necessidade de bóia ou de qualquer esforço físico.

Por que será que a alta concentração de sal na água permite à  pessoa flutuar com maior facilidade?
 
Por que Icebergs - imensos blocos de gelos conseguem flutuar na água?
Mudanças de estado físico provocam mudanças na densidade de uma substância. A água líquida, por exemplo, tem densidade 1 g/cm3, e a água solidificada 0,92 g/cm3. Isso permite entender porque o gelo flutua na água.

 Qual a alteração na propriedade da água que provoca mudança na sua densidade quando congela?